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Crescimento populacional exige soluções para o desenvolvimento sustentável

Publicado em 06 . 11 . 2018


Em 2050, cerca de 9 bilhões de pessoas viverão no planeta Terra, sendo três quartos em regiões urbanas. Essa população dependerá da disponibilidade de recursos básicos e sofrerá as consequências diretas dos impactos causados pelas gerações anteriores. Por isso, a infraestrutura inteligente e as soluções sustentáveis devem caminhar de mãos dadas para o desenvolvimento saudável das regiões urbanas nos próximos anos.
Neste cenário, cada vez mais, os desafios da sociedade passaram a ser percebidos como oportunidades de negócios pelas empresas.  A busca por inovações que garantam a oferta de soluções mais sustentáveis é essencial e nós, como grandes players do mercado, temos um papel fundamental para este processo. As empresas devem pensar não apenas em sua etapa de produção individual, mas considerar todo o contexto em que estão inseridas. Isso requer mudanças substanciais em termos de comportamento e estratégia de investimento em tecnologia, inovação e sustentabilidade.
Quando colocamos as companhias como protagonistas na promoção de um ecossistema mais saudável, a estratégia de investimento em pesquisa e inovação para novas soluções deve ser pautada em respostas a perguntas como: o que é importante para a sociedade? Nesta linha, a indústria já conta com demandas para desenvolver continuamente novos produtos com menor impacto ao longo de todo o seu ciclo de vida, com uma produção que considera o uso eficiente de recursos e gestão de resíduos, além de diversos outros atributos.
Essa correlação entre inovação e desenvolvimento está cada vez mais clara não só para a BASF, mas também para outras grandes empresas. É o que mostra pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com 100 empresas brasileiras. O estudo revelou que 57% delas desejam aumentar o investimento em inovação nos próximos cinco anos, principalmente para lidar com desafios das cidades.
Diante do inchaço dos centros urbanos, um dos principais desafios é a sustentabilidade nas construções. Só no Brasil, estima-se que, até 2022, serão necessárias 23 milhões novas moradias, conforme estudo publicado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Pensando em toda a cadeia, o impacto é gigante e as ações são urgentes.
Dados do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) apontam que as edificações consomem cerca de 50% da energia elétrica do Brasil, durante a fase de uso e operação. Além disso, essa indústria também apresenta grande consumo de água, desde a obra até o fim da vida útil da edificação. A produção de um metro cúbico de concreto, por exemplo, demanda em média de 160 a 200 litros de água, segundo dados do Departamento de Engenharia de Construção Civil e Urbana da Escola Politécnica da USP.
Neste contexto, a química é uma importante aliada, na oferta de soluções para a construção civil, que impactam de maneira significativa no uso eficiente de recursos naturais e contribuem para a saúde do planeta, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável referentes a Cidades e Comunidades Sustentáveis – ODS 11.
Um exemplo disponível no mercado é um hiperplastificante que aumenta a eficiência da hidratação do cimento e reduz o uso de água em mais de 40% em relação aos processos convencionais. A sustentabilidade também é promovida pela redução do consumo de cimento e, consequentemente, diminuição da emissão de gases do efeito estufa em sua produção e cura do concreto. Sua utilização na construção de uma usina hidrelétrica, que contou também com soluções customizadas sustentáveis, promoveu uma economia de mais de 188 mil toneladas de água, 273 mil toneladas de cimento, e inibiu a emissão de 150 mil toneladas de CO2. Isso equivale ao abastecimento de 70% da cidade de Guarulhos por dia ou a lavagem de roupa de 11% da população de Sorocaba, de 660 mil habitantes.
Em todos esses processos de produção, pesquisa e conhecimento, o futuro deve ser a palavra de ordem. Com base nela, garantimos a criação de soluções que permitam um consumo mais consciente e melhor aproveitamento dos recursos naturais, de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável – das cidades e da sociedade.
 
Emiliano Graziano, Gerente de Sustentabilidade da BASF para América do Sul
 

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