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Entenda mais sobre o passado, o presente e o futuro dos princípios do ESG

Publicado em 08 . 06 . 2021

Por mais atual que pareça, as discussões ligadas à sustentabilidade já são antigas. Isso porque o ecossistema do planeta vem dando sinais de esgotamento há décadas. No entanto, elas têm se tornado mais urgentes, o que deu origem aos princípios do ESG, que tem se espalhado por diversos setores da economia e sociedade.

Ainda que a temática de práticas ambientais, sociais e governança (em inglês environmental, social and governance) já fizessem parte das preocupações das empresas, foi somente em 2004 que esta sigla passou a fazer parte dos dicionários corporativos. 

Citada pela primeira vez no Who Cares Wins, publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, provocou 50 CEOs de grandes instituições financeiras sobre como integrar essas questões no mercado de capitais. No mesmo período também foi lançado o relatório Freshfield pela UNEP-FI, em que era analisada a importância da integração do ESG como uma forma de avaliar financeiramente uma empresa. 

Graças à resposta do mercado financeiro, estes quesitos passaram a ser considerados essenciais em análises de riscos e decisões. Com isso, inúmeras empresas foram buscar o que este termo significava e como se adequar a eles para permanecerem ou passarem a ser competitivos. 

 

Qual o momento atual dos princípios do ESG?

Nesses 17 anos, a importância dos princípios do ESG vem se tornando cada vez maior. Segundo dados do Governance and Accountability Institute, mais de 80% das empresas que operam na bolsa de valores dos Estados Unidos informam seu desempenho nestes padrões. 

Com a pandemia do COVID-19, ficou ainda mais evidente que fatores que foram negligenciados por não serem considerados economicamente relevantes são imprescindíveis para o bom andamento dos negócios a longo prazo – assim como qualquer fator financeiro.

Na construção civil, por exemplo, o ganho é bastante significativo. Estimativas indicam que a área consome entre 50% e 75% de todos os recursos naturais disponíveis no planeta. Com certificações ambientais como a LEED, é possível reduzir em 40% o consumo de água, 30% o de energia elétrica, 35% a emissão de dióxido de carbono e 65% a geração de resíduos. Além de reduzir os gastos financeiros, o meio ambiente agradece. 

 

O que esperar para o futuro?

O desenvolvimento desta temática tem sido satisfatória ao longo dos anos. As empresas, independente do setor em que atuam, precisarão se preocupar com o meio ambiente, as pessoas e a transparência se quiserem continuar de portas abertas.

Segundo o levantamento da PwC, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão naqueles que consideram os critérios ESG até 2025. Isso representa US$ 8,9 trilhões, aumento de 15,1% em relação ao fim de 2019. Além disso, 77% dos investidores institucionais pesquisados afirmaram que planejam deixar de comprar produtos que não sejam ESG nos próximos dois anos.

No Brasil, as corporações também estão dando passos neste sentido. Conforme as informações da Bovespa, há um aumento nos investidores que tem ativos em ESG. E, segundo dados da Morningstar e da Capital Reset, fundos ESG captaram R$ 2,5 bilhões em 2020 – mais da metade da captação veio de fundos criados nos últimos 12 meses.

 

Saiba como passar da teoria à prática em suas edificações 

Cientes da relevância dos princípios do ESG para o futuro das empresas, da sociedade e do mundo, o setor de construção civil precisa incorporá-los em todos os processos e, principalmente, avaliá-los continuamente para saber se os projetos seguem respeitando as normas ambientais, sociais e de governança. 

Como já falamos, as certificações podem ser alternativas interessantes de direcionamento e adequação. O GBC Brasil desenvolve e promove sistemas de certificação, capacitação, engajamento e iniciativas socioculturais para estimular o conceito de construções sustentáveis no país.

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