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Quem está em busca de um imóvel deseja mais do que um espaço confortável: deseja qualidade de vida. E é para isso que servem as certificações, selos emitidos por organizações sem fins lucrativos (ONGs) que visam garantir ao consumidor que aquele empreendimento é capaz de entregar uma série de benefícios a longo prazo.

De acordo com Guido Petinelli, CEO da Petinelli, empresa de consultoria e engenharia em sustentabilidade, a certificação tem como principal função chancelar a qualidade do empreendimento e comunicar isso de forma simples ao futuro morador. “A certificação serve para ajudar o consumidor. Você não precisa ser um especialista, um engenheiro civil, um arquiteto: você tem um órgão internacional respeitado, uma entidade idônea, uma ONG que tem um único propósito: transformar a construção civil em direção à sustentabilidade. E como ela faz isso? Ela mede e recompensa”.

Principais certificações

No Brasil, a construtora com o maior número de certificações é curitibana: a Construtora Laguna. O Diretor de Incorporação da empresa, André Marin, explica que a Laguna foca em dois tipos de certificações: as ambientais, que afirmam o comprometimento da empresa com a sustentabilidade, como o GBC e o LEED; e aquelas relacionadas ao bem-estar do morador, como é o caso do selo WELL.

Para entrar no processo das certificações, é preciso cumprir com requisitos básicos. Depois, cada empreendimento pode aplicar melhorias, de forma a aumentar a pontuação e conseguir não apenas o selo, mas uma classificação. No caso do selo LEED, por exemplo, varia entre Silver, Gold e Platinum.

Na Laguna,  quando uma certificação é conquistada, todos os empreendimentos passam a ter seus critérios como premissa. Por exemplo: desde o primeiro empreendimento com GBC, todos os demais empreendimentos da Laguna também terão essa certificação. O mesmo com LEED e WELL.

A seguir, entenda o que essas certificações significam e conheça empreendimentos que são exemplos em Curitiba:

WELL Building Certification

Pessoas em primeiro lugar. O selo WELL chancela empreendimentos que cumprem com 10 conceitos relacionados ao bem-estar e à saúde física e mental dos moradores. São eles: ar, água, nutrição, iluminação, movimento, conforto térmico, som, materiais, comunidade e mente.

O AMPIO, da Construtora Laguna, é um exemplo de empreendimento que buscará a certificação. O destaque está para o uso abundante de luz natural, com esquadrias piso-teto com amplas aberturas e brises móveis. Isso garante não apenas economia em energia, mas conforto térmico e mental aos moradores.

O empreendimento AMPIO, da Construtora Laguna, tem brises móveis que permitem ao morador controlar a entrada de luz| Divulgação

No AMPIO há também incentivo à prática de exercícios, com estrutura para ciclistas e academia; promoção da saúde nutricional, por meio do plantio de árvores frutíferas e da horta; além de energia renovável, sistema de renovação de ar, bebedouros nas áreas comuns e mais.

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LEED

A sigla significa “Leadership in Energy and Environmental Design”, ou Liderança em Energia e Design Ambiental (tradução livre). Um empreendimento com selo LEED comprova que o morador terá menos custos relacionados ao consumo de água e energia elétrica, mais conforto, bem-estar e a garantia de que toda a cadeia da construção, da escolha do terreno à qualidade do ambiente interno, está alinhada à sustentabilidade.

O LLUM Batel, da Construtora Laguna, é um exemplo. Ele foi o primeiro residencial pré-certificado LEED Gold no Brasil, conquistando o título de edifício mais sustentável do mundo. Por conta da tecnologia aliada à boa arquitetura, o empreendimento reduz em mais de 15% o consumo de energia em relação ao padrão de referência do LEED.

Residencial LLUM Batel, da Construtora Laguna, que possui o selo LEED.| Daniel Castellano/Divulgação

GBC Condomínio

A certificação analisa oito categorias: implantação, uso racional da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, requisitos sociais, inovação e projeto e questões regionais. É dividido em quatro níveis de classificação: Verde, Prata, Ouro e Platina. Assim, um empreendimento com selo GBC Condomínio é garantia de gestão ambiental, responsabilidade social e maior eficiência.

O Almáa e MAI Terraces, da Construtora Laguna, são exemplos de empreendimentos que estão aplicando para a certificação GBC no maior nível: Platina. Ambos possuem geração de energia com painel fotovoltaico para abastecer no mínimo 30% da área comum. No Almáa, essa energia também abastece vagas para carros elétricos, com uma tomada disponível por andar.

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Mai Terraces, empreendimento da Construtora Laguna com selo GBC.| Divulgação

Outro exemplo é o AMPIO, que buscará o selo GBC. Entre as ações do empreendimento estão geração de energia renovável; alto desempenho energético, lumínico e térmico; gerenciamento e separação de resíduos; monitoramento de CO2 na garagem; paisagismo com espécies nativas; reúso da água da chuva e uso eficiente da água por meio de metais e louças de baixa vazão.

Certificações são consequência

Marin, Diretor de Incorporação da Laguna, relembra que as certificações são uma consequência, e não um objetivo em si. “Ser a empresa que mais conquistou certificações nunca foi nosso objetivo. Para nós, é importante entregar empreendimentos com sustentabilidade, eficiência energética e conforto para os clientes. A consequência disso foi esse número de certificações, o que nos deixa bem felizes.”

Para a empresa, as certificações são vistas como um processo de aprendizado. Cada rigoroso processo atualiza as premissas técnicas e de produto, que guiarão os próximos empreendimentos, independentemente da certificação. “É um processo de aprendizado mesmo. A gente vai otimizando os empreendimentos e olhando para os próximos, o que a gente pode melhorar”, afirma.

Via Gazeta do povo 

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