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Museu de arte do Rio

Publicado em 29 . 10 . 2019

Desde cedo somos ensinados que “com fogo não se brinca” e essa regra vale para todo tipo de edificação, porém quando se trata de um museu, as ações preventivas precisam ser redobradas. A falta de manutenção nos sistemas elétricos e hidráulicos, instalação de luminárias próximas a materiais que possam se incendiar com facilidade e o acúmulo de elementos combustíveis estão entre os principais fatores que podem iniciar um acidente e comprometer o acervo (grande parte insubstituível) de uma instituição museológica. Casos recentes de sinistros como o Museu Nacional (RJ) e Museu da Língua Portuguesa (SP) são exemplos de como a engenharia determina que se pense em medidas para evitar que incêndios aconteçam e, se acontecerem, que o dano seja o menor possível.

O Museu de Arte do Rio está localizado na Praça Mauá, em dois prédios de perfis heterogêneos e interligados: o Palacete Dom João VI, tombado e eclético, que abriga as salas de exposições e o edifício vizinho, de estilo modernista, que originalmente serviu como um terminal rodoviário e hoje é o espaço da Escola do Olhar, um ambiente para produção de experiências com foco principal na formação de educadores da rede pública de ensino.

A instituição conta com atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução à comunidade de bens culturais, sendo um espaço proativo de apoio à educação e à cultura. Uma edificação como essa guarda um grande acervo e também exige uma grande responsabilidade quando se fala sobre segurança.
Parceira desde sua inauguração, a e-vertical é a responsável pela prevenção de incêndios e segurança das obras do MAR, com um time de técnicos certificados diretamente pelo fabricante dos equipamentos utilizados na manutenção desse sistema de segurança, adotando um ciclo interno de reciclagem de treinamento da equipe. O sistema de segurança contra sinistros é composto por duas centrais de incêndio com dois laços com mais de 500 dispositivos endereçáveis (detectores, acionadores manuais e sirenes).

As centrais de incêndio são integradas na central de operação, que monitora o sistema 24 horas por dia, sete dias por semana. Já os laços de incêndios monitoram todas as áreas da Escola do Olhar e também do Pavilhão. A qualidade é umas das características principais dos serviços oferecidos pela e-vertical, portanto são feitas inspeções periódicas seguindo a norma técnica ABNT NBR 17240, em visitas quinzenais ao MAR, com manutenções e testes de dispositivos e lógicas necessárias.

Como medidas imediatas em caso de sinistro em qualquer um dos pontos monitorados pelo sistema, o respectivo dispositivo sinaliza o local onde ocorre o princípio de incêndio imediatamente na central. Dessa forma, a equipe da brigada local tem um intervalo de três minutos para realizar uma avaliação e tomar as ações previstas no protocolo interno do MAR. Caso o evento seja real, a lógica de detecção e alarme aciona imediatamente a evacuação do prédio e os colaboradores responsáveis por esse processo orientam a saída dos visitantes até o ponto de encontro fora do museu. O investimento em segurança deve ser uma prioridade e é importante que todos os equipamentos contra incêndio sejam sinalizados e atualizados para que o processo de evacuação seja garantido, assim como o combate inicial.

 

 

por e-Vertical, empresa membro do GBC Brasil

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