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Setor Fotovoltaico: alternativa para um Brasil em crise

Publicado em 16 . 08 . 2016

EnovaSolar-Blog
A atual situação econômica do Brasil é tecnicamente de estagnação. A crise econômica de 2016 não é mais uma hipótese e é pauta constante em reuniões de empresários do país e fora dele. A influência de conflitos puramente políticos nas atividades econômicas do Brasil está levando a uma desestruturação do setor produtivo, prejudicando assim todos os setores da sociedade.
Que a economia brasileira está decadente é de conhecimento de todos, mas a pergunta é: de que forma podemos nos preparar para enfrentar e vencer o desafio de levar o país de volta aos rumos do crescimento? Como diria o Barão de Rothschild, o melhor momento para ganhar dinheiro é quando o “sangue corre nas ruas”. Ou seja, momentos de crise podem ser épocas de grandes oportunidades de negócios.
Como reflexo da crise hídrica do país, as energias renováveis, especificamente a Energia Solar Fotovoltaica, vêm crescendo e têm destaque positivo no cenário da economia brasileira. Diversos fatores contribuíram para que isso ocorresse, entre eles o aumento da tarifa de energia elétrica repassada aos consumidores pelas concessionárias.

Crescimento econômico 1° trimestre/ 2016-Brasil. Fonte: Valor Econômico

Portanto, mesmo com a economia estagnada, mas diante do cenário positivo para o crescimento no setor energético, diversos empreendedores têm investido na tecnologia fotovoltaica buscando a geração da própria energia.
Energia Sustentável
Uma parcela considerável dos brasileiros não conhece as alternativas regulamentadas pela Resolução Normativa nº 687/2015 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Tal Resolução permite a qualquer consumidor produzir a sua própria energia e compensar, através de um sistema de créditos, seu consumo energético fornecido pelas concessionárias de energia elétrica.
Também conhecida como Geração Distribuída, o modelo energético em que o próprio consumidor gera a própria energia é regulamentado desde 2012, porém só vem ganhando destaque nos últimos meses. A geração de energia elétrica através de fontes renováveis como eólica, solar fotovoltaica, hídrica ou biomassa pode ser viabilizada em pequenas escalas e atendem consumidores residenciais, rurais, comerciais e industriais de acordo com as suas demandas.
O grande destaque para o setor de geração distribuída se dá para a energia solar fotovoltaica. Isso se deve a diversos fatores, entre eles o grande potencial de radiação solar do Brasil em toda a sua extensão territorial, altas tarifas de energia elétrica em diversas localidades, a facilidade de instalação de um sistema fotovoltaico, sua alta durabilidade (mais de 25 anos de geração de energia), baixos custos de manutenção e, acima de tudo, uma fonte limpa, sem emissão de poluentes e ruídos.

Número de instalações fotovoltaicas em geração distribuída no Brasil até final de maio/2016 – Fonte: Aneel Junho/2016 – Elaboração: Enova Solar *Previsão até final de 2016

 
Payback
O crescente interesse em gerar a própria energia se deu principalmente pelo aumento da tarifa de energia no último ano. Ou seja, amenizar o risco de novos reajustes tarifários nos próximos anos impactam diretamente a busca para se tornar menos dependente das concessionárias.
Porém nem tudo é perfeito, o grande desafio do setor é viabilizar financeiramente a aquisição de um sistema de geração fotovoltaico, que ainda não é um investimento acessível à maior parte da população. Um sistema fotovoltaico para uma pequena residência custa em torno de R$ 20.000, valor que assusta num primeiro momento.
No entanto, ao fazer um investimento desse porte é necessário, dentre outras coisas, analisar seu retorno financeiro a longo prazo. No início, pode parecer caro, mas é importante ressaltar que um sistema solar fotovoltaico uma vez instalado, vai gerar sua energia por mais de 25 anos.
Numa análise bem simples, se o consumidor colocar numa balança tudo que economizará ao deixar de pagar sua energia elétrica para a concessionária, em aproximadamente 8 anos irá recuperar o investimento. Ou seja, nos próximos 17 anos, o consumidor terá o “lucro” indireto devido à economia gerada por meio do sistema. Os benefícios não são somente com a economia direta da conta de energia elétrica, a valorização do imóvel que possui um sistema fotovoltaico é também outro fator a se considerar.

Payback Fotovoltaico nas Capitais Brasileiras – Sistema de 75KWp (comercial de grande porte). Fonte: Enova Solar-Junho/2016

 
O impacto na atratividade de um sistema fotovoltaico se deve principalmente à condição de radiação solar em sua localidade e ao preço da energia elétrica que esse sistema estará compensando. Assim, observa-se que para as capitais Rio de Janeiro e Belo Horizonte um mesmo sistema se torna mais atrativo comparado a outras capitais devido ao fato de possuírem as maiores tarifas de energia elétrica do Brasil – para consumidores residenciais e comerciais, e possuírem um alto índice de radiação solar.
Incentivos e crescimento
Atualmente existem bancos de fomento que financiam esse tipo de sistema a taxas mais atrativas do que as convencionais praticadas no mercado, isso tem impulsionado o setor cada vez mais. Dessa forma, diversos empreendedores enxergam a geração distribuída como uma alternativa de alavancar a economia e o mercado de trabalho. Em análise simplificada, um pequeno sistema fotovoltaico instalado pode gerar diretamente três novos postos de trabalho e mais 5 indiretos.
O setor fotovoltaico vem apresentando expressivas taxas de crescimento, só em 2015 cresceu mais de 300% e contempla cerca de 0,0016% (Fonte: ANEEL, 12/07/2016) dos consumidores conectados à rede elétrica, seu potencial de crescimento é notório e será constante.
Uma alternativa para quem busca redução de gastos, novas oportunidades de investimento, trabalho e recolocação profissional, o setor fotovoltaico está apenas engatinhando no Brasil, mas com a certeza de que irá longe.
 
 
Texto escrito pela empresa Membro do GBC Brasil: Enova Solar

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